Por Luiz Santos – Publicitário e empresário
Já há algum tempo a Classe C se tornou a queridinha dos economistas, dos analistas e, claro, dos empresários. Pela sua força no gigantesco empurrão que ela dá na economia, pelos assombrosos números que definem o quanto seu consumo representa, a Classe C é a bola da vez. Mas existe uma outra Classe C que tem performance semelhante e até hoje luta para virar a bola da vez pelo menos no charmoso e, principalmente, caro, mundo do marketing e da comunicação. Trata-se das quase 15 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, heroínas que, por falta de condições financeiras, não conseguem realizar um dos seus maiores sonhos de consumo: ter uma boa agência de propaganda para chamar de sua. Importa dizer aqui que a boa comunicação é mesmo cara, que o esforço one-to-one de conhecimento e aprofundamento na complexidade mercadológica do anunciante requer muitas disciplinas e muitos experts.
O que começa a acontecer é que, para o micro e pequeno empreendedor, a última fronteira para garantir sua permanência no mercado é a profissionalização do marketing e da comunicação. Explica-se: a globalização dos processos de produção causou, no universo da comunicação, dois impactos significativos. O primeiro é a instantaneidade, que provoca assimilação de informações e reação imediata das pessoas em muitos aspectos do seu cotidiano. Isso influencia muito a relação da sociedade com as empresas, tanto no que se refere a conquistas e direitos do consumidor como também na sua preferência. Um boicote bem articulado no hemisfério norte pode estimular algo semelhante no hemisfério sul no mesmo dia. O segundo feito da globalização nos meios de comunicação diz respeito ao universo do marketing e da propaganda. Global Players passam a determinar um padrão de linguagem que leva o consumidor a desejar que ele seja estendido a todos os outros players, pois geralmente esse padrão é esteticamente bem elaborado, é agradável, respeitoso e tecnicamente convincente.
O resumo dessa história é que o micro e pequeno empreendedor agora tem mais esse desafio. Além de tudo o que já faz para ficar competitivo, precisa zelar pela sua imagem exatamente como as grandes empresas fazem. O seu cliente pode até ter bolso de boliviano mas a cabeça, graças àqueles dois efeitos da globalização, é de um consumidor suíço, exigente, que quer ser bem tratado também na forma, entendendo conteúdo como qualidade e preço.
Representar mais de 62% da mão de obra contratada do país e mais de 22% do total de vendas de comércio e serviços não é tarefa pouca nesse Brasil imenso. A importância social e econômica dos micro e pequenos empreendedores exige que eles sejam atendidos nesse novo nicho. É preciso que eles contem com um banco de conhecimentos que disponibilize praticamente tudo o que as agências de propaganda e as consultorias de marketing oferecem a seus grandes clientes.
Mas a dinâmica do mercado, o talento e a tecnologia trazem novidades: chegou o Cresça e Apareça, uma mistura de agência de propaganda e consultoria em várias disciplinas. Concebemos o Cresça e Apareça há uns 15 anos e há um ano e meio é desenvolvido aqui em Fortaleza pela LS Estratégia. É inédito no mundo no conteúdo e no formato em que se apresenta. Adquirido através de uma assinatura mensal de R$ 99,00 – preço de lançamento, o Cresça e Apareça traz no seu DNA o objetivo de incluir as micro e pequenas empresas no universo dos anunciantes experientes. Afinal, bem que a comunicação desses heróis já merecia um upgrade com essa dimensão.
Acesse: www.crescaeapareca.com
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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